domingo, 7 de setembro de 2008

TESTE DO PEZINHO.

Eu sempre pensei que o teste do pezinho detectasse a Síndrome de Down, mas pelo que li, não. Ele detecta mais de quarenta doenças, porém não a síndrome.



O primeiro contato que tive com uma criança portadora da síndrome foi há mais ou menos vinte e seis anos, quando a minha filha Camila era pequenina.
Ela estava internada com uma desidratação, e, ao lado dela uma criança diferente.
A mãe, pobre e desinformada, me disse que a filha era "mongolóide", termo que hoje não se usa mais, e que confesso na época achei um tanto pesado.
Hoje vemos muitas crianças portadoras de Dow, e que levam uma vida praticamente normal.
O que me chama atenção em um portador de Dow, é o jeito carinhoso de ser. Não tenho ninguém mais próximo de mim, mas me lembro uma vez num ponto de ônibus, que uma criança com Dow, que nunca havia me visto antes, se aproximou, e me beijava muito. Confesso, que fiquei até meio sem graça, sem saber muito como me comportar.
Falta-nos orientação, falta conhecimento.
O que sei, é que este fato, tanto quanto o primeiro contato que tive me marcou.
Por isso o post de hoje.

Teste do pezinho detecta doenças graves; veja entrevista com pediatra

Todo bebê deve ser levado para fazer a triagem neonatal, logo após o nascimento. Conhecido também como teste do pezinho, o exame laboratorial obrigatório detecta precocemente diversas doenças na criança. Geralmente o procedimento é feito já na maternidade, mas há também laboratórios que fazem este exame de forma mais específica.

Neste videocast, a pediatra Sônia Liston Colina, que trabalha no Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, explica a importância do exame.

Segundo a médica, algumas das doenças detectadas podem ser tratadas antes do aparecimento dos sintomas. Ela também diz que os pais não devem se preocupar, caso tenham que refazer o exame, pois muitas vezes isso é necessário para poder esclarecer o resultado anterior.

A pediatra orienta os pais, que tenham condições financeiras de pagar por um teste de laboratório, a levar as crianças para o exame detalhado, mesmo depois dele ter sido feito na maternidade. No entanto, Colina explica que nenhum dos dois testes consegue diagnosticar a síndrome de Down.

Veja o vídeo:




11 comentários:

Maria Augusta disse...

Aninha, que informação útil você está dando. Certamente quanto mais cedo se diagnostica uma doença mais eficaz é o tratamento, os pais devem ficar atentos.
Um beijão e uma ótima semana para você.

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

Aninha, no hospital onde nossos filhos nasceram eles fizeram e até mesmo do sangue do cordao umbilical para saber sobre alergias. Esse exame é fundamental. O Daniel e a Viviane foram para um Jardim de Infância onde eles têm lá um grupo pequeno com criancas que têm a Sindrome de Down e outras deficiências leves. Pois, sempre pensamos que nossas criancas deveriam desde cedo a aprender a respeitar e ajudar essas criancas. Falo assim, porque vc mesma citou como antigamente se denominava "crianca mongolóide", o que eu tb concordo que é um nome assustador.

E que pena que a maioria das pessoas nao estao informadas sobre esses exames.

Boa semana e ótimo post esse seu.


Beijao

Yvonne disse...

Aninha e seus posts elucidativos. Obrigada pela aulinha amiga.
Beijocas

marilia disse...

Aninha, boa tarde!
è o teste do pézinho mesmo não dedectando a sindrome , é fundamental, e o legal é que aqui no Brasil é feito de graça, em qualquer posto e ou maternidade!
Quanto a crianças com a sindrome de Dow, desde a epoca da Jojo, ela estudava em uma escola que aceirava crianças com essa doença, e sempre me impressionou muito o jeitinho carinhoso deles. mas, nós tinhamos um vizinho, que era portador, e se transformava em um menino-homem exremamente violento quando contrariado, e seu nome era Paulo. Ele já morreu, e uma vez, O Roberto carlos visitou ele e deu um fusca para ele...lembranças de minha infancia...
bjos e uma otima semana

Tina disse...

Oi Aninha!

Esse tipo de informação nunca é demais.Ótimo post querida.

beijo grande e boa semana,

Anônimo disse...

Aninha,

Eu conheço um rapaz com síndome de Down. Em uma viagem tive a oportunidade de conviver um pouquinho mais com ele, e sua mãe. Me impressionou a independência dele. Ele tem 28 anos. Tem uma dificuldade ao falar, mas na época em que ele nasceu, e foi crescendo, infelizmente os tratamentos para os portadores dessa doença, não eram tão bons. Ainda assim, ele é um adulto encantador em sua ingenuidade e sim, muito carinhoso.

Um beijo a todos vocês.
Carinhosamente, Cris

dade amorim disse...

Saudade desse seu jeito de ser, Aninha. Bom post, esse.
Beijos e até breve.

Aninha Pontes disse...

Maria Augusta, pois é, e agora a população tem esse serviço disponível, coisa que nós na época em tivemos filhos, nem sabíamos do que se tratava.
Beijos.

Geórgia querida, o que seus filhos têm, acho que é o sonho de todos nós né?
Quanto ao preconceito, pura falta de conhecimento. Neste caso a própria mãe, falava de uma maneira assustadora.
Beijinhos.

Yvone querida.
Gosto de dividir assuntos que acho tão importantes.
Beijos amiga.

Marília:
POis é, hoje com tanta facilidade, o mínimo que se pode fazer, é prevenir ou cuidar enquanto é cedo de doenças que são detectadas.
Eu tive pouco contato com pessoas portadoras de Down, mas talvez o fato desse seu vizinho ter esse desvio de comportamento, fosse um outro motivo não?
Beijos querida.

Tina:
Obrigada querida, assunto sério e importante.
Beijos

Cris minha querida:
É assim, impressionante o carinho que eles demonstram, uma meiguice incrível.
E, claro, como qualquer ser humano, precisa de atenção e carinho.

Adelaide meu bem:
Obrigada querida, pela visita, pelo carinho.
Um beijo

Anônimo disse...

Ana, como sempre "O Meu jeito de Ser" também é utilidade pública. E ponha utilidade nisso. Meus parabéns pelos esclarecimentos.
Beijo. Ótimo final de semana.

Rosamaria disse...

Aninha querida, há muitos dias não vinha aqui.
Eu tive um irmão com Síndrome de Down no tempo em que não era chamado assim, era mongolismo.Naquela época, numa cidadezinha do interior, não sabiam nada sobre a doença e o preconceito era muito grande.Meus pais procuraram recursos, inclusive levando-o a Montevideo para um tratamento que teve sucesso até ele ter que tomar antibióticos por uma infecção grave e perder todo. Ao voltarem lá, o médico, que era europeu, tinha ido embora.
Por causa dele que viemos pra Santa Maria, quando foi fundada uma escola para crianças especiais.
Ele faleceu com 48 anos. Fico emocionada ao falar dele.

Este teu post pode ajudar muita gente, Aninha.
Bjim.

Aninha Pontes disse...

Rosa querida, sei como são essas coisas.
Nos emocionam mesmo, porque nos faz lembrar de coisas acontecidas numa época em que nada se sabia.
faltava conhecimento, e logo, uma ajuda que valesse a pena.
Um beijo querida.