domingo, 30 de novembro de 2008

CARINHO COM UM AMIGO!

O bem fez este post, que eu copiei e trouxe, porque tenho tantos amigos que me ajudam tanto.
Quem sabe um dos meus amigos poderá ajudar o querido Ery, que está precisando, e muito mais egoísticamente, porque não quero perder o blogueiro sensacional que ele é.
O Ery é uma pessoa muito generosa, muito simpático e tem muito a nos oferecer em seus posts lúcidos, claros e inteligentes.

Lá no blog do bem, ele colocou o email, que talvez fique mais claro.
Eu copiei apenas parte do post.

Tenho minhas crises e a vontade de largar tudo é imensa. Depois reconsidero e volto.
Não tentarei pedindo que ele reflita melhor. Não, o Ery é o cara mais reflectivo que conheço. Ponderado, crítico e exigente consigo mesmo. Há de achar o que é melhor para ele.
Este post é para expressar a indignação enquanto blogueiro. Para dizer que ficar à mercê desta ou daquela plataforma ou sistema de tecnologia só porque é gratuito é uma merda.
O ERY fez um belíssimo trabalho quando da execução deste template. Foi extremamente penoso, demorado e muito complicado para que ficasse do jeito que ele queria. Eu fiquei completamente satisfeito com o resultado. E para voces terem uma idéia, não me custou nada. Absolutamente de graça, por conta de nossa amizade. Coisa bonita de se ver.
Agora o meu amigo está triste. Aborrecido porque o blogger.brasil que é da globo.com ameaça sair do ar (e parece que adotam o princípio de não avisar os seus utilizadores). Ele encontra dificuldades para hospedar e migrar todo o conteúdo de anos de blog em outro local. Pediu ajuda e não encontrou resposta.
Neste mundinho cheio de vaidades, às vezes encontramos pessoas como o Ery. Mas tamJustificarbém uma infinidade de outras que não estão nem aí para com as dificuldades dos próximos.
Fica aqui um APELO. Não para que o Ery desista de parar. O APELO é para quem tenha conhecimento de algum lugar onde ele possa hopedar o conteúdo riquíssimo do INFINITO POSITIVO.
Será que o meu amigo vai ficar falando sózinho?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

HÁ DIFERENÇAS! II

Quando fiz meu último post, o que mais queria enfatizar, é a maneira como levávamos à sério nossa alfabetização. O quanto conseguíamos aprender.
Claro que isso se deve também ao empenho e seiriedade dos professores preparados, e que amavam o que faziam.
Recebi este comentário da minha amiga querida Denise:

Aninha,
Infelizmente, hoje em dia, não há mais concurso para ingressar no Curso de Formação de Professores, o antigo Curso Normal. Qualquer um pode entrar, sem prova alguma. O resultado é este: professores despreparados.
Eu sou de outra época. Fiz concurso para entrar para o Ginásio, para o Curso Normal, para a Universidade, para o Magistério. Fico muito preocupada com as generalizações.
Você conhece um pouco de meu trabalho. Assim como há médicos e outros funcionários públicos que envergonham a profissão, também há ótimos prodissionais.
Eu já estou em final de carreira, mas, o que ainda posso fazer, estou fazendo.
Seu post está ótimo, embora eu sinta falta de que se faça menção aos bons profissionais que recebem o estigma de seus maus colegas.

E, claro que concordo com ela em tudo.
A Denise é uma peça rara na educação.
Talvez do mesmo tempo dela, eu tenho alguns exemplos de professores que foram de meus filhos, Pablo e Tiago, no curso fundamental, ainda ginasial naquela época.
Prof. Luis de geografia, profª Eliete e Elivanete, duas irmãs.
Tínhamos longas conversas sobre a educação que já estava indo pro brejo, mas eles eram sérios, obrigavam às leituras, cobravam resultados, nos envolvia na formação das crianças.
Nós percebíamos muito claramente a diferença entre os professores da mesma escola, dos mesmos alunos.
Como disse a Denise, eles ainda eram como ela preparados para o magistério, e mais, sentíamos neles um orgulho de serem professores, gostavam do que faziam.
A diferença, exatamente aquelas diferenças que quiz ressaltar no post, é exatamente a de que existem pessoas e pessoas, em todas as profissões.
Quem nos dera, hoje ainda tivéssemos mais Denises, mais Luis, Eliete e Elivanete, entre outros.
E, tenho certeza, prá eles também não é nada fácil, a cada dia fica mais difícil e mais perigoso ser professor, bom professor então, vai ficando mais e mais raro.
Denise, prá quem não conhece, criou um blog, para incentivar a leitura de seus alunos.
Lá eles colocam seus pontos de vista sobre o que leram, formam rodas de discussão, enfim... Os alunos dela têm motivos para ler, para ir além.
Quando ela esteve aqui conosco no ano passado, tivemos longas conversas sobre a educação, e prá Denise eu tiro meu chapéu!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

HÁ DIFERENÇAS!

Fico as vezes observando, e fazendo comparações, com o que se aprende hoje na escola, e o que aprendíamos há alguns anos. Bem alguns, está certo, mas na minha infância.
Fui à escola pela primeira vez, já com sete anos completos, uma vez que faço aniversário em dezembro.
Pois bem. Meu pai e minha mãe, achavam que não tinha necessidade nenhuma de se estudar. Apenas que seria bom aprender a ler e escrever o suficiente.
Já disse aqui, que meu pai rezava terços na casa de pessoas devotas de algum santo, ou nas novenas que se costumava fazer depois que morria alguém.
Como ele era surdo, ficava difícil saber quando os participantes acabam de responder as orações, para que ele entrasse com a repetição de sua parte, como puxador do terço.
Então, queria, que eu o substituísse. Para isso precisava aprender a ler, para usar o livro de terço. Só por isso.
Pois bem, fui para a escola.
Ia sózinha todos os dias. Eles trabalhavam na roça, e saíam de casa muito cedo, muito antes do horário de ir para a escola.
Tinha meus dois irmãos mais velhos que iam à escola também, e lá íamos nós.
Fui alfabetizada, e muito bem alfabetizada, aprendendo a ler na cartilha "Caminho Suave".
Meus pais analfabetos, jamais se preocuparam em saber se estava ou não aprendendo, se fazia ou não as lições.
Mas na escola, a gente aprendia sim.
Os professores lá estavam para ensinar, e levavam à sério sua profissão.
Assim sózinha, meio largada, fiz a primeira, a segunda e a terceira séries.
Aí o bicho pegou.
Fui reprovada na terceira série.
Quase morri de vergonha. Não tive coragem de contar a ninguém em casa.
No domingo, como de costume, fomos à missa, e no final, na porta da igreja, uma amiguinha, ainda me lembro do rosto e do nome "Alice Serra", veio ao nosso encontro e disse:
"Você repetiu". Sei que fiquei vermelha, meu rosto queimou.
Depois desse dia, me tornei a melhor aluna da sala, mesmo sem incentivo de ninguém.
Ajudei muitas patricinhas, de minha sala, filhas dos médicos e dentistas da cidade.
As comparações, é que hoje, apesar de estarmos atentos, ajudando nossas crianças, incentivando, eles, muitas vezes na terceira, quarta séries, não sabem tabuada, não sabem ler, não sabem escrever, e o mais cruel disso tudo, os professores deles também não sabem.
Cobrar de quem?
De ninguém né?
O melhor é fazer nossa parte, ajudar no que pudermos.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

ALGUÉM ME AJUDA?

O selo é lindo.
Ganhei da Vitória, minha querida amiga.
Fiquei muito feliz com o presente.
O único problema é que tenho que oferecer a três pessoas.
É muito pouco.
Principalmente porque tenho tantos bons e queridos amigos, estarei com certeza sendo injusta.
Mas sei que as três pessoas que vou oferecer, irá oferecer à outros três, e no final seremos uma grande corrente de bons amigos.
Eu ofereço para:
Todos os demais amigos, sintam-se ofertados com este lindo selo.
Socorro.
Eu preciso de ajuda.
Será que alguém saberá me responder esta pergunta?
Qual o apelido dado à cantora que apresentou ao mundo o ''jeitinho brasilerio'' com suas músicas divertidas e cujas roupas coloridas inspiraram os Tropicalistas ?
Achei que era Carmem Miranda, mas não tenho certeza.
Informei os apelidos de Bituca, Pequena Notável, Carmen, e nada disso está correto.
Tenho que responder ao meu amigo secreto. Esse é mais um passo para que eu chegue até ele(a).
Mas tá difícil.
Por favor alguém me ajuda?
UP DATE: Gente querida. Todos amigos queridos, tentando ajudar.
Mas matamos a charada.
Ela era chamada pelos tropicalistas de "Dadá", por causa do movimento do Dadaísmo.
Está aqui a dica do meu amigo secreto:
Vou lhe dar mais uma dica, o apelido dado a Carmem Miranda pelos tropicalistas também está relacionado com um movimento de vanguarda moderna iniciada em Zurique, em 1916, no chamado Cabaret Voltaire, por um grupo de escritores e artistas plásticos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

FELIZ ANIVERSÁRIO LUMA!

Hoje é dia de festa.
Dia de mandar flores para a querida Luma.
Luma meu bem, que você seja muito feliz. Que seus dias sejam regados de alegria e realizações de todos os seus desejos.
Que você tenha muita saúde, muito amor, e, claro, din din, que ninguém é de ferro né?
Vamos todos levar um beijo à Luma.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ADOÇÃO É AMOR!

Prometi para a Geórgia que falaria algo, sobre a blogagem de adoção.

Confesso que não tenho particularmente nenhuma experiência para falar, porém tenho alguma pessoas de minha família, que fizeram adoção, e o que eu vejo, é que amor de pai e mãe, é uma coisa incrível.
Brota.

Quantos filhos você tenha, o amor, brota, cresce, incondicionalmente.

Ilda, minha cunhada, começou a cuidar de uma criança, ganhava para isso. O pai da criança precisava trabalhar, e a mãe havia abandonado pai e os filhos.
Frank, com 1 ano e meio.
E Frank foi ficando, as vezes o pai chegava tarde e não vinha apanha-lo, e foi ficando, até que o pai não veio mais.

Sem burocrocacia, sem papelada, apenas foi sendo deixado, segundo ele, aos cuidados de quem ele via já tinha amor pelo seu filho.
Não preciso nem dizer, que Frank conquistou a todos, que se transformou na paixão da casa.

Meu irmão e cunhada, tinha dois filhos. Frank foi o terceiro.
Alguns anos depois, com a autorização do pai biológico e da mãe que reapareceu, conseguiram a adoção legal.

Hoje com 14 anos, é o companheiro dos dois, uma vez que os dois filhos mais velhos já estão casados.

Amor por Frank? É impressionante, o quanto existe.

Mais dois casos na família, mais um irmão que adotou uma filha dessa mesma forma, e um sobrinho, que adotou um filho, este num abrigo para menores. Nesse caso, houve todo um trâmite da justiça, mas não acompanhei muito de perto.

Acho importantíssimo essa disponibilidade de amar, essa aceitação verdadeira que existe numa adoção.
Amor por uma criança, é muito fácil de sentir, eles são cativantes. Mas é também um assunto muito complexo.

Existe muito sentimento, as vezes conflitantes.

Digo isso, por que vejo muitas vezes, uma confusão de sentimentos do bem. Ele foi adotado.

Embora tenha certeza do amor, carinho, gratidão que sinta pelos pais adotivos, que já se foram, há o questionamento: Não teria sido melhor que eu tivesse ficado e crescido junto aos meus?

Foi separado da família biológica, cresceu longe da mãe e dos irmãos, e hoje sente uma certa distância dos mesmos. Por mais que queira se sentir próximo, não houve convivência, não houve por anos a fio cumplicidade, carinho e troca de amor.

Eu, particularmente, se pudesse adotaria não um, mais quantos fosse possível. A questão aqui no meu post, é a possibilidade de amar. E como eu disse no início, o amor brota, como planta em terra fértil, não acaba nunca.

Este post faz parte da blogagem coletiva proposta pela Geórgia e Dácio

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

APENAS UMA FRÁGIL LINHA

Logo que comecei a blogar, contei esta história aqui.
Como o blog era outro, e não pude salvar, estou contando a mesma história, talvez em outras palavras.

Marisa ainda muito jovem, se apaixonou por João, um rapaz da mesma cidade, de família conhecida.
Os pais repudiavam o namoro. Em hipótese alguma queriam o namoro dos dois.
Mas, como todo jovem, isso não tinha a menor importância. Ela o amava, e o namoro acontecia às escondidas, driblando daqui e dali, mas namoravam.

Algum tempo depois, o inevitável.
Ainda adolescente, Marisa estava grávida.

Antes que os pais descobrissem, fugiu de casa para se casar com João.
Para os pais, foi um drama.
Não confiavam naquele rapaz, que trabalhava como caminhoneiro, e passava muitos dias fora de casa.
Enfim, estava feito.

Casaram-se.
João trabalhava muito. Logo conseguiu comprar seu próprio caminhão, e com a chegada da filha, estava feliz.

Tudo parecia muito bem.
Aos poucos foram juntando algum dinheiro e fazendo seu pé de meia.
Tiveram mais um filho.

Aos poucos as viagens foram se tornando mais longas e as brigas começaram a aparecer.
Foram muitas. Muitas ofensas. Muitas agresões físicas.
Marisa apanhou por diversas vezes. Quieta.

Não tinha coragem de contar aos pais, que tanto haviam lhe aconselhado sobre esse risco
Já com os filhos grandes, uma boa condição financeira, ela descobre que na mesma pequena cidade em que moravam, ele tinha um filho, fora do casamento.

Sofreu muito, aliás nos últimos anos, só fazia sofrer.
Foi entrando numa terrível depressão, e os medicamentos cada vez mais fortes, para suportar a solidão e o sofrimento.

João, quando não estava trabalhando, vivia só de farra e mulheres. Já não se importava em esconder isso de Marisa.
Os pais nessa época já sabiam do sofrimento da filha, embora nada pudessem fazer, ela não queria que nada fosse feito.
E a dependência de remédios cada vez maior.

Começaram a ter dificuldades financeiras. Ele gastava desmedidamente.
João foi embora.
Deixou Marisa, só com a casa que moravam.
Logo ela descobriu que a casa estava penhorada e perdeu.
Voltou para casa dos pais.

Os filhos?
Foram embora cuidar de suas vidas, depois que ela teve seu primeiro acesso de loucura.
É, exatamente isso.
Marisa enlouqueceu. Literalmente.
Hoje dez anos depois, ela alterna entre períodos, que está controlada com medicamentos diários em casa com os pais, que já velhos, estão cuidando dela. Outros, em que passa de um a dois meses internada em clínica psiquiátrica.
Está hoje com 47 anos de idade, mas quase nada viveu.

Porque estou falando nisso?
Estive pensando, nessa linha que é a razão e loucura.
É muito frágil, é tênue.

Quantas vezes, esta linha se rompe, e pode acontecer o inusitado.
Uns matam, outros morrem, outros perdem o controle da própria vida.

O namorado da menina Eloá, de São Paulo matou. Marisa, enlouqueceu.

Prá quem se lembra do antigo post, ela é minha sobrinha, e hoje não é mais nem sombra da menina linda que foi. Seus lindos olhos azuis, hoje estão embaçados, sem vida, e o corpo bonito da jovem se transformou num corpanzil inchado de tanto remédio.

Sinto uma tristeza tão grande quando olho prá ela, e ao mesmo tempo, sinto um carinho imenso e uma vontade de proteger.
Ela é uma criança, que se apaixona, como ela mesma diz, por todos os terapeutas que cuidam dela.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A FRUTA DO QUINTAL

Vitória e a renda portuguesa.

A nossa segunda graviola deste ano.

Acabei de colher.
Ainda ontem, tivemos a alegria de receber aqui em casa os amigos.
Vitória e o marido.
E para a alegria do Érickinho, vieram os avós paternos e a tia Mazinha que ele tanto adora.
Foi um domingo muito gostoso.
Um almoço bem simples, uma vez que a Vitória está se convalescendo, e muitos alimentos estão proibidos para ela.
Um dia chuvoso, mas não nos impediu de passarmos a tarde batendo um papo agradável.
Todos namorando a graviola, que de tão grande, tive que fazer uma escora para o galho em que ela estava.
Hoje ela amanheceu já madura. Acabei de colher.
Agora é convidar:
Vitória, quer vir comer a graviola?
É só chegar.


UP DATE: Hoje dia 04/10 é aniversário do querido amigo DO.
DO é uma pessoa linda, educado, fino, e o melhor, tem um coração imenso e generoso.
Prá quem o conhece, sabe do que estou falando. Prá quem não o conhece, vale a pena dar uma chegadinha e levar um abraço e desejar a ele felicidades.
DO meu querido, que Deus o conserve assim.
Você sabe o quanto é querido por todos nós na blogosfera.