segunda-feira, 26 de maio de 2008

RESTAM CINCO DIAS.



A promoção do mês das mães continua até o próximo dia 30.
Estes modelitos, os dois da esquerda, acima o bolero, e abaixo a blusa em decote V, foi feita e mandada para a amiga Francy.
Talvez nesse momento já esteja em terras longíquas. Na Holanda talvez.
A promoção, para quem ainda não sabe, para cada blusa, ganha um par de meias, ou uma touca de lã.
Você pode escolher.
Acesse: http://paticamodas.blogspot.com

Recebi da querida Elena, este meme, muito fácil e gostoso, embora com um certo atraso, aí vai ele:


- minhas 3 alegrias, * Estar viva, depois de ter sentido a morte tão próxima.
* Ver meus filhos criados e bem encaminhados, estar feliz com meu marido ao meu lado, depois de trinta e dois anos.
* Ter tido a oportunidade de ser avó, e ter o Érickinho como neto, uma criança adoravelmente carinhosa e amada.
- meus 3 medos,
* perder um dos meus amores, filhos, neto, ou o bem.
* Ficar doente e dependente.
* De morrer
- meus 3 objetivos,
* Ver meus três filhos casados, felizes e realizados.
* Comprar uma pequena chácara, onde eu e o bem, possamos plantar nossas coisinhas e sermos ainda mais felizes.
* Ter mais netos, quero ver a casa cheia de crianças, e ouvir a palavra mais gostosa do mundo: Vovó, por muitas vezes.
- minhas 3 obsessões
* Obsessões na minha vida, é tudo isso que revelei acima, sempre e sempre, a felicidade de meus filhos.
- 3 fatos surpreendentes sobre mim.
*Não sei, mas acho que não tenho nada surpreendente. Sou o que todo mundo já conhece. Tudo muito previsível.

Agora, passo para todos os amigos que quiserem fazer o meme.
É bom falar da gente.

Peço desculpas aos amigos, que tenho visitado com pouca frequência, tenho trabalhado um bocado, e a saúde, andou reclamando um pouco este final de semana.
Hoje além de todas as obrigações diárias, me obriguei a sair cedo, às seis e meia com o bem, e voltei a fazer minhas caminhadas.
Do contrário, o corpo não aguenta, e começa a dar sinais de cansaço e fadiga.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

SOLIDARIEDADE

O nosso amigo DO, nos pediu que ajudássemos a divulgar o caso de um outro blogueiro, Felipe.
Ele está precisando de um transplante de medula urgente, para salvar sua vida.
Como o Felipe, existe um número enorme de pessoas que estão na fila de espera, aguardando um gesto. Um gesto importante que salva uma vida.
Muitas vezes nos acomodamos, não o fazemos, simplesmente porque não temos nenhum de nossos familiares nessa situação.
Talvez até pela dificuldade que existe, pela burocracia, ou pela não facilidade em doarmos.
Acho que isso deveria ser mais divulgado, os hospitais próximos deveriam ter, todos eles um banco de coleta, para que pudéssemos ser mais solidários.
Bastam 10ml de sangue, se não for compatível com a pessoa que está próxima de você, poderá ser compatível com uma outra, que nem conhece, mas que nada nos custará.
Neste link, mais informações:
http://www.hemorio.rj.gov.br/Html/Doacao_medula_ossea.htm#1

Vamos ver o que cada um de nós pode fazer.
Não custa nada, e faz um bem enorme prá alma.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

ÉRICKINHO ASSUMIU, LITERALMENTE.

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E FICOU FELIZ!

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PRIMEIROS FRUTOS!

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Os primeiros frutos de nossa campanha dos livros, começaram a chegar.
Na última quinta feira, dia 8, recebemos as primeiras doações, que a querida Sonia nos enviou lá do Rio.
Fiquei muito feliz com o carinho e a generosidade dela.
Por enquanto os livros ainda estão aqui em casa, porque a cordenadora pedagógica da escola, que estava comigo à frente da campanha, teve um problema sério na última semana. Um problema de falecimento na família dela.
Mas assim que tudo estiver normalizado, farei a entrega dos mesmos, e prometo tirar fotos da entrega, e mostrar a todos vocês.
Ainda temos uma bela novidade. Por sugestão da Ethel Scliar, convidamos alguns amigos, escritores para um bate papo com as crianças, e eles generosamente aceitaram de pronto.
Só nos resta marcar data, para este grande evento.
Já temos confirmado a presença do querido Lord, e da amiga querida Vivina de Assis Viana.
Recebi ontem um email carinhoso da Marcela, que também se interessou, a convite do bem, em participar do evento.
A Tchela é uma pessoa fantástica, que tem muita experiência riquíssima de vida, para passar às crianças, e também tem seu livro publicado dirigido às crianças de 2ª e 3ª séries, ou seja, a faixa etária desta escola.
De minha parte, fica o meu carinho a todos vocês, que prontamente estão nos ajudando.




CARINHO DA GEÓRGIA.



No mesmo dia, recebemos este lindo cartão que a amiga Geórgia nos mandou da Alemanha.
O carteiro chegou de malas cheias.
Obrigada Geórgia
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CARINHO DA VI.



Recebi estes mimos da querida Vi Leardi.
O prêmio da nuvens, que é lindo, e a árvore da felicidade.
Eu não posso escolher amigos para presentear, pois não quero deixar ninguém de fora.
Então presenteio a todos vocês que aqui chegam.
Pode levar, é para cada um de vocês.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

ESPERA, PELA VIDA TODA. II

Estas lindas flores, eu roubei da minha amiga querida Vi, e ofereço a todas as mães que por aqui passarem.
Bem, mas como prometi, o post continua.
A espera em nossa vida, depois que somos mães, nunca mais termina.
Como disseram com sabedoria, algumas amigas aqui, que são mães, a espera é eterna.
Eles crescem, e começamos a esperar seu primeiro emprego, a faculdade que virá, o término glorioso do curso superior, escolhido por eles.
A primeira namorada, a eterna namorada, os filhos. Ah! Essa parte é gloriosa, a hora em que os netos começam a chegar.
Esperamos ver sempre nossos filhos felizes, esperamos ver todos os dias um sorriso em seus rostos.
Hoje, quando olho meus três filhos, sinto uma felicidade imensa, e um grande orgulho do meu amor de mãe.
Só o que não esperamos, é ver lágrimas nos olhos deles, e ver um filho de coração partido, é ver um filho doente.
Um mãe nunca espera sepultar um filho, porque esse não é o ciclo normal de vida. Ela quer ver seu filho vivo, feliz, vencedor.
Porque o amor de MÃE é sem medida.

O post fala de mãe, únicamente por estarmos na semana das mães, mas posso sem sombra de dúvidas, extender isso tudo à um bom pai.

Transcrevo aqui um texto que me comoveu. Um email do bem há algum tempo, para um filho.

AO MENINO QUE ATRAVESSOU A PONTE

(e à sua acompanhante)

Um dia prometi que escreveria uma história. Daria a essa história o título de O MENINO QUE ATRAVESSOU A PONTE. Não percebia que essa história já vinha sendo escrita.

Quando alguns eventos se concretizam, corro e logo quero escrever a respeito. Tem sido sempre assim, desde que eu era criança. Em certas ocasiões, consigo. Noutras, fico adiando, enrolando e empurro para debaixo do tapete. Por isso, alguns fatos são escritos, outros não.

Nessa semana que acaba fiquei sabendo que mais um evento vai acontecer. Aquela súbita vontade de escrever se apossou de mim. Percebendo que o caboclo escrevinhador se apoderava de minha pessoa, mentalizei coisas boas, respirei fundo (ainda bem que aqui o ar é puro) e corri ao teclado.

Ia dar continuidade àquela história. Aquela do menino que atravessou a ponte.

Mas (é, sempre tem um mas), o caboclo escrevinhador me alertou. A história já ta sendo iscrita, mizifio!

É. Está mesmo.

Uma longa caminhada se inicia com o primeiro passo, rezava o filósofo chinês. (falar nisso, já reparou que todo pasteleiro chinês tem cara de filósofo? O quê, você nunca conheceu um pasteleiro chinês?)

E aí, o menino que atravessou a ponte iniciou sua caminhada. Há muito tempo atrás. Andou por ruas asfaltadas. Por calçadas de terra. Estradas do melhor concreto e algumas bem judiadas pelo tempo, daquelas que os governantes fazem questão de ignorar. Nessas andanças, o menino cresceu. Assumiu encargos que não eram os seus. Mas não refugou. Respirou fundo e prosseguiu.

Lembro que às vezes cansado, um tanto quanto perplexo com a vida que levava se queixou do peso. Mas, passados alguns instantes ele era puro enfrentamento de novo. Agarrava suas malas e continuava.

Tenho comigo que uma viagem, por mais penosa e fatigante quando feita em boa companhia, vira passeio. Há muita coisa para ser vista e compartilhada numa paisagem. Quando só, a gente quer percorrer logo e chegar ao fim, daí não repara no que se passa ao largo.

Com a companhia certa, temos tempo de apreciar a paisagem, trocar impressões e descobrir cores onde tudo era cinzento.

Seja fazendo a caminhada de Compostella, seja percorrendo as ruas urbanas que se apresentarem tenho a mais absoluta convicção que vocês farão a travessia tranquilamente.

Quando as adversidades vierem (sim, elas virão) vocês estarão preparados para enfrentar.

Tem sido assim comigo. Em companhia DELA, tudo tem se revelado suportável. Venho prestando atenção aos detalhes da paisagem ao meu redor. Posso garantir: vocês estão no caminho certo.

O primeiro passo já foi dado. Resta-me desejar uma longa e feliz caminhada.

Um beijo do pai.

Este post, eu dedico com todo meu carinho em especial para Denise e Vitória.

Um feliz dia das mães, a todas vocês amigas queridas, que são mães, avós, que ainda não mães, mas que pretendem ser.
O meu beijo especial.

terça-feira, 6 de maio de 2008

ESPERA , PELA VIDA TODA.

Desde o momento em que você sabe que está grávida, sua vida passa a ser de espera.
Começa aí uma fase de crescimento. Começa a crescer a barriga, os seios, mas principalmente começa um processo de crescimento de expectativas e de amor. Esse nunca mais vai parar de crescer.
Você espera por longos nove meses, para ver a carinha linda de seu filho, e só Deus, e nós mães, sabemos o que isso representa.
Partimos então para esperar o primeiro sorriso, e ele vem. E ele nos faz felizes.
Alguns sons agradáveis já podem ser ouvidos, em momentos de troca de carinho, há uma grande cumplicidade.
Alguma irritabilidade, coceiras na gengiva, e está próximo a aparição dos primeiros dentes.
Daqui a pouco estaremos ouvindo as primeiras palavras.
Puxa, ele já quer se movimentar sem ajuda, já está quase conseguindo engatinhar.
Daqui a pouco começará a dar seus primeiros passos. Isso de certa forma, começa a fazê-lo independente.
Vai ser linda sua festinha de primeiro aniversário.
Algumas vezes a saúde nos assusta, o bebê não está bem, ficamos todos aflitos, esperando que ele melhore.
Algumas noites sem dormir. Mas o que significa isso, perto da expectativa e espera de sua melhora? Espera de que fique bem novamente?
O coração já sofre, porque está próximo a ida à escola. Vamos nos separar, mesmo que seja por algumas horas.
O contato com outras pessoas, o faz crescer, Novos amiguinhos, alguns pequenos problemas que colaboram com o seu crescimento.
A família está feliz, reunida. Será a primeira de muitas formaturas de sua vida.

Continua:

sábado, 3 de maio de 2008

PRESENTE.

Ganhei este selo da Taty, e quero de coração oferecer a todos vocês que aqui aparecem e comentam.
Seria injusto de minha parte escolher algumas pessoas, afinal eu adoro os comentários de todos

UM TEXTO PARA LER OU RELER.

Muitos de vocês, amigos comuns, meus e do bem, já conhecem os textos dele, a linha de escrita, que ele sempre utilizou.
Eu, particularmente, gosto da maneira como ele escreve.
Alguns de vocês, hão de reconhecer este texto, outros, não tiveram oportunidade de ler, por não frequentar o antigo blog dele.
Deixo prá vocês, um texto escrito por ele, entre tantos outros, que considero, bons.

Esta postagem foi publicada em perplexoinside às 19:24:22 de 19/9/2007
LAURITA



Ela anda desconfiada. O Benjamin anda diferente. Sempre cansado, as
olheiras cada dia mais marcantes no rosto gordo. Disposição, nenhuma.
Nem o sexo, sempre tão bom, arrebatador e excitante, por que meio
escondido, meio consentido, nem ele é o mesmo.
Benjamin alega que é o diabetes, sempre elevado. Mas não deixa a
pinguinha de final de tarde e nem a caixa de cerveja que consome no
final de semana, junto com o churrasco costumeiro.
O marido, o Claudionor andou meio arredio esses dias. Queria por que
queria voltar para o Paraná. Diz que depois de dez anos, já enjoou da
vida na chácara, distante da cidade, coisa e tal. Ela, não quis nem
continuar a conversa. Alegou a escola das crianças, já está acostumada
com o lugar e de mais a mais, completou, patrão igual ao Benjamin e a
Do Carmo não se encontra fácil não. Claudionor engoliu em seco. Foi
para a cozinha pequena, lá de fora, caçou um café, ajeitou as brasas
no fogão de lenha e esquentou uma caneca. Sorveu em goles pequenos.
Saiu andando devagar, foi para o boteco do Luciano. Iria beber umas
pingas. O serviço, pouco, já acabara naquele dia. O patrão só vem na
sexta-feira mesmo, ainda é terça, dá para aprontar o que falta amanhã.
Laurita mexe nas panelas. O pensamento voa. Está na espera. Na
sexta-feira o Benjamin vem. Não vai querer recusa, nem desculpas. Vai
querer sua parte em sexo. Está carente e necessitada. Claudionor não
comparece e nem parece muito preocupado. Já nem se importa muito em
dividir. Tem outras coisas na cabeça. Não é o mesmo homem que ela
conheceu em Porto União. Naquele tempo ele jamais aceitaria um par de
chifres.
Da última vez que o patrão veio, não teve como. A Do Carmo veio,
ficaram três dias para aproveitar o feriadão. A casa cheia, muitos
amigos do patrão. Uma loucura. Churrasco, cerveja e forró. Uma
mulherada assanhada. A Do Carmo de olho no seu homem. Ela, Laurita
ficou com a sobra. Conseguiu agarrar o Benjamin lá no fundo do cercado
quando o Claudionor foi buscar o terçado para limpar um capoeirão que
o Benjamin queria transformar em horta. Sabia que não teria outra
oportunidade, foi ali mesmo.
Encostou-o no pontalete do barraquinho dos arreios, levantou a saia
rodada e fez por que fez. Conseguiu uma ereção. Tirou sua casquinha. E
foi só. Logo ouviu conversa, se arrumaram. O rosto ainda afogueado,
coxas molhadas, ajeitou a saia, saiu de fininho, rebolando,
satisfeita.
Maria do Carmo andou pegando pesado com o Beja. Numa de suas últimas
negaceadas, disse que estava cansado, reclamou que ela não lhe dava
sossego, que o queria todos os dias, que se aquietasse.
Ela, decidida devolveu: "Voce preste atenção, homem. Se eu te pegar
com outra, não vai ter prá ninguém. Voce sabe que não sou de prometer
e não cumprir. Mas, não tenha dúvidas. Não pague para ver. No mesmo
dia e não será depois, não. Pego o teu melhor amigo, trago aqui para
casa e dou prá ele na tua cama. E faço questão de ser num horário que
você esteja para chegar. Quero que você tenha o gosto de ver, o teu
melhor amigo se fartando aqui."
Benjamin desconversou, gaguejou e tentou virar de lado. Maria do Carmo
não deixou. Foi lá para baixo e começou a tarefa. Conseguiu reanimar e
obteve o que queria. Naquela dia, Benjamin se superou. Ela apaziguada,
adormeceu logo. Ele, olhos abertos, insone ficou pensando. Bobagem,
ela está blefando. Não teria coragem. Tirou a perna da mulher que
descansava sobre a sua e devagar foi até a cozinha. A sede constante
lhe atormentava. Maldito diabetes.
Abriu a porta da sala que dava para a varanda e acendeu um cigarro.
Enquanto tragava lentamente sorvendo a fumaça, a cabeça doía. Não, ela
não teria coragem. Puro blefe.
Lembrou-se que no dia seguinte, quarta- feira precisava passar na casa
da Edilene, estava em falta com ela e precisava deixar o dinheiro da
semana. Diacho de vida, pensou.
Jogou o toco de cigarro na rua. Entrou e fechou a porta.
Deitou-se vagarosamente e adormeceu logo. Acordou às cinco e meia com
o despertador. A impressão que tinha é que não dormira nada. Puxou o
lençol e cobriu o corpo da esposa, as pernas nuas como o resto do
corpo, teimavam em procurá-lo. Saiu, rapidinho.


--
valter ferraz