quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CRIANÇA, COMO CRIANÇA!

Imagem daqui:

Ontem à noite, sentados na varanda, eu e o Bem, estava me lembrando das coisas de minha infância.

Isto veio por conta de algumas crianças, brincando na rua. Contei umas doze crianças.

Aqui, as crianças ainda brincam na rua, até que as mães, os chamem para se recolherem.
faziam uma tremenda algazarra, em busca de vagalumes, que os rodeavam, emitindo sua luz, através de um pisca, que encanta.

Muitas crianças, não conhecem vagalumes.
O meu neto é uma dessas crianças. Apenas uma vez, lá na praia, mostrei um vagalume à ele, e curioso não sabia o que era. E mais, teve medo.

Muitas, e muitas vezes fiz o que essas crianças estavam fazendo ontem. Passávamos horas correndo atrás dos vagalumes, e ao apanha-los, passávamos a parte do corpo deles, que emitiam a luz, em nossas roupas.
Ali ficava por alguns segundos, o colorido fosforescente, que eles têm em seu corpo. Era a glória!
E cantávamos: "Vagalume tem tem, sua mãe tá aqui. e seu pai também".
Era para atraí-los. Acreditávamos nisso.

O sapo, um grande predador dos vagalumes, com eles, fazíamos nossas malvadezas.
Queríamos vingar o vagalume.

O sapo fica à espreita, esperando que o vagalume voe baixo, ou mesmo que pare, para o seu descanso, para que seja devorado por eles.
Nós, sabendo disso, quando víamos um sapo à espera do vagalume, o que fazíamos?
No fogão à lenha, sempre tinha uma brasinha acesa.
Com qualquer objeto, que nos impedisse de queimar a mão, recolhíamos uma brasinha acesa, e atirávamos para o sapo, que gulosamente, abocanhava e engolia a brasa.
Pronto!
Ríamos, o vagalume estava vingado.

Coisas de criança.

Não conhecíamos a violência. Não conhecíamos uma arma de fogo.
Acabei de ver a notícia da morte de um menino de nove anos, na sala de aula, por disparo de arma de fogo.
Esses não sabem, não conhecem o lado criança. Que criança tem que ser criança.
Por que uma arma na mão de uma criança?

domingo, 26 de setembro de 2010

ESTAMOS ASSIM!

clique na imagem



clique na imagem

Depois de quase tres meses de seca total, chove desde ontem à noite.
As plantinhas já mostram sinal de alegria, com a terra molhada.

Sentimos muita diferença, na falta de umidade no ar, por aqui.
Acostumados com umidade excessiva à beira mar, chegamos aqui em pelna seca.
Muitas queimadas na região, bem próximos a nossa cidade, e o resultado foi muita gripe e infecção de garganta, somados à tosses alérgicas, que agora já dão sinal de melhoras.
A chuva foi maravilhosa para as plantas. Muitas plantações por serem feitas, aguardando só a chuva.

A partir de agora, começamos a ver um novo cenário, com muito verde, e já o início da safra de mangas, entre outras frutas.

O calor aqui, é exatamente como gostamos. Calor a vontade, e diferentemente do litoral, com pouca chuva, ou pelo menos, não chuva direto, o que nos impedia muitas vezes até de nos deslocarmos.

Tudo caminha bem.

domingo, 19 de setembro de 2010

TUDO DE NOVO.

Bem, depois de algum tempo, isolados, sem a internet conectada, estamos de volta.
Foram grandes e desgastantes brigas com a telefônica, até concluir a instalação do speedy, uma vez que mudamos de cidade, de código de área e de telefone.
Voltei à minha cidade natal, onde moram todos os meus irmãos. Apenas eu estava morando longe. Toda a família se concentra na pequena cidade de Álvares Machado, região oeste do estado de São Paulo, cidade vizinha de Presidente Prudente.
Estamos à exatos 576km da capital.
Aqui, voltei literalmente às origens. Já subi em árvore, já dei vazão à minha gula, com as primeiras mangas maduras, já estamos plantando no quintal, e já colhemos os primeiros frutos que aqui encontramos quando chegamos.
Uma vida simples, mas muito saudável, exatamente como queríamos.
Meu irmão, vai aos poucos melhorando, e estamos todos por perto.
Como minha mãe nos ensinou. Um cuidando do outro, e todos cuidando de todos.
Isso é família.

Hoje é aniversário da minha filha Camila, parabéns à ela, e que Deus a proteja sempre.