terça-feira, 29 de dezembro de 2009

PAZ!



Imagem: Google.


Mais um ano que se finda.
Mais um ano que devo agradecimentos à tantas pessoas.
Principalmente pela amizade à nós dedicada.
Neste ano, novas amizades conquistei.
Outras, perdí. Inexplicavelmente.
Lamento tanto por isso, mas como não sei o motivo, fica impossível de se corrigir.
Quero mais uma vez, desejar à todos meus queridos amigos, que aqui comigo estiveram no decorrer deste ano, muita paz.
Que o próximo ano, seja para todos de grandes conquistas, muitos risos, saúde e muito, principalmente, muito amor.
Que todos os desejos, mesmos aqueles pequenos desejos possam se realizar no decorrer do ano.
Eu, de minha parte, espero estar com todos vocês, e mais alguns que se chegarem no final do ano de 2010.
Um grande beijo a todos.

FELIZ 2010.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

PARABÉNS AMOR!



Hoje 23/12, encerra-se aqui em casa o período anual de festas e aniversários.
Hoje faz aniversário, o Bem.
Já tão próximo do natal, entramos em ritmo de festas de final de ano.
Parabéns amor.

Que Deus continue abençoando você, te fazendo sempre essa pessoa que amo e que escolhi para viver todos os meus dias, dividindo as alegrias, e participando de todos os seus momentos.
Que continuemos com nossa cumplicidade, e com os cuidados que temos um com o outro, como se cuidássemos de coisa tão preciosa que nos foi confiado.

Que a saúde, o amor e a alegria sejam seus companheiros frequentes.
Hoje em especial, o nosso amor e nosso carinho.
Nós, eu, Pablo, Tiago, Mari, Mila, Ale, e claro, Érickinho, beijamos você.


E não só o Bem, mas todos os nossos amigos merecem esse presente aqui:
Vale a pena ler todo o conto e se emocionar.
Vivina é uma sumidade no que faz.

Um trechinho, e continua aqui:

A coisa melhor do mundo

(Vivina de Assis Viana)

Eu tenho 18 anos e faço planos. Como sou mulher, faço planos de mulher: estudar (hoje as mulheres estudam), trabalhar (hoje as mulheres são independentes), casar (hoje, como sempre, as mulheres se casam). Como tenho 18 anos, o mundo está na minha frente e é nele que eu mergulho todos os dias: faculdade pela manhã, trabalho à tarde, namoro à noite.

Tudo muito certinho, como deve ser. Tudo como convém aos anos 50. Tenho 18 anos e estou mergulhando no mundo; todas as manhãs, estudando, todas as tardes, trabalhando, todas as noites, namorando. Sou muito feliz, como convém ser. Inteligente na faculdade, pontual no trabalho, ajustada no namoro.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

FOI UMA FESTA!



O domingo foi perfeito.
Muito calor e muito carinho.
A familia reunida.





Um almoço feito pelos filhos.




Presentes de amigos queridos:
Como esta linda hortênsia que recebi da Meiroca.




Este bolo que recebi, como em todos os anos, da Luci.




Estas rosa que recebemos, eu e o Bem, da Rosa.
O carinho da Camille, no post do dia 6/12.

Recebi ainda este email, delicioso de ler, dos amigos queridos Ery Roberto e Leila:


Aninha,

Muitas pessoas entram no coração da gente, porém, poucas deixam marcas inesquecíveis.
Você, sem dúvidas, é uma dessas pessoas. Acredite, suas marcas são muito particulares. Quem tem a graça de tê-la como amiga sente a palavra doce, a consideração imensa e o carinho depositados ao bem estar do outro. Além de tudo é uma marca que nos transmite sabedoria de vida a partir de maneiras e coisas simples, o que faz de você alguém adorável que nos deixa à vontade e sempre com a renovada alegria de querer conversar e receber, por todos os dons, essa energia positiva que se espalha de forma absolutamente gratuita.

Como não gostar de alguém como você? Como não se alegrar com a comemoração da sua vida?

É por isto, e principalmente pela amizade que construímos, que não podemos deixar de lhe dizer "Feliz Aniversário".

Viveremos este domingo imaginando estarmos juntos com você, mais do que todos os outros dias já passados.

Repleto de carinho, receba nosso abraço, nosso beijo.

E não deixe de dividir com o Valter, pois vocês dois fazem parte da nossa alegria, da nossa especialíssima amizade.

Ery Roberto e Leila Meri.


Caso eu tenha esquecido de citar alguém, por favor me cobrem.
O importante para mim, é demonstrar o meu carinho por todos, e agradecer também todo o carinho que tenho recebido de todos vocês, meus amigos.

Um beijo a todos que por aqui passaram e me deixaram lindas mensagens de parabéns e desejos tão bons.










domingo, 6 de dezembro de 2009

MOMENTO DE CELEBRAR!






De novo, ficou tudo igual.
Tenho muitos motivos, muitas coisas a agradecer, mas ficaria difícil até de listar aqui.
Então quero, principalmente e especialmente celebrar a vida.
Convido a todos vocês meus queridos amigos que celebrem comigo.
Tim tim à vida.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

É UMA VIDA!

33 anos






É uma vida!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

SÓ UM REFRESCO.

O calor ontem e hoje estava mesmo de só querer água.
Beirava os quarenta graus.
Bom, em plena quinta feira, por volta das quatro da tarde, não tivemos outra opção, a não ser dar uma esticada na praia, para nos refrescarmos no mar.
Havia muito tempo que eu não ia à praia. Não para entrar no mar.
Vamos apenas caminhar bem cedinho.
Mas o calor está mesmo convidativo.




E, claro com uma praia assim só para nós e uns poucos que lá estavam.
Mas, amanhã já estará lotada com certeza.
Emprestamos ela aos turistas. Na segunda feira eles nos devolvem.
Um tanto suja, mas será nossa de novo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

AMOR NÃO SE QUANTIFICA.

É difícil falar em quantidade de amor.
Sempre dizemos que amor de mãe é o maior amor do mundo. Ainda assim é difícil quantificar.
Já há algum tempo conheço o caso da Odele e sua filha Flávia, vou algumas vezes ao blog dela, embora, não seja uma assídua visitante.
Muitos de nós já vimos por entre blogs de amigos o caso narrado do acidente da Flávia.
Mas essa matéria que saiu na revista Época, dá alguma dimensão de como têm sido o dia a dia de Odele e sua princesa.
Uma princesa que dorme como anjo, mas que eu acredito sim, que sonha como princesa.
Não acredito que seus olhos não vejam, que seu coração não sorri ao ver o rosto da dedicada mãe.
Acredito que Odele não deve ser vista como uma coitada que sofre, mas como uma lutadora, que ama acima de tudo.
Que seus dias sejam tão somente para dar amor. Amor em forma de cuidados, mas amor sem sombra de dúvidas.
Acredito que o que se deve levar em conta nessa mulher, acima da fibra e força, é a capacidade de amar.
Quem nos dera ter um pouquinho dessa capacidade.
Por um filho, não se perde tempo, por um filho, não se sacrifica. Mas por um filho se desenvolve a capacidade do amor pleno.
A história é muito bonita. Está todinha aqui:

Prá você que não conhece ainda, e tem um tempinho, não para perder, mas para ganhar, dê uma lida na íntegra da matéria. Quem sabe com isso ganhamos um pouco de aprendizado, ganhamos em perceber, que o que conta não é o sofrimento da Odele, mas a grande capacidade de amar. Embora ela ainda acredite que seu amor não foi grande o suficiente para operar o milagre que espera todos os dias.
Mas ele tem acontecido.

domingo, 15 de novembro de 2009

MUITA RAIVA!


Viver num local onde há praia, tem suas vantagens e desvantagens.
Vejam aí, essa foto da Meiroca, quando passou por aqui. Que paz!

Agora por exemplo, as desvantagens superam em muito as vantagens.
Está chegando o período de viver num verdadeiro inferno.
Época em que os turistas deixam suas casinhas, na maior paz, e vêm infernizar a vida dos moradores daqui.

Eu sempre me pergunto: Porque são tão mal educados?

Sim, porque lá em suas casinhas, não suportam a falta de respeito.
Querem tudo certinho, brigam por isso.
Se houver barulho, chamam a polícia, o "psiu", enfim, fazem o diabo, mas querem paz. Afinal precisam dormir, descansar e trabalhar no dia seguinte. Precisam estar bem.

Então porque quando chegam aqui, se transformam em bichos, esquecem que moradores locais, têm sua rotina de vida.
Precisam como eles lá, dormir e descansar, afinal trabalham, e vivem como todo mundo.

Aqui em casa por exemplo, meu filho trabalha nos finais de semana.
Há pessoas que trabalham em hospitais, enfim...

Mas os malditos turistas, quando chegam aqui, a primeira providência, é ligar o som do carro, num volume tão absurdo, que chega a trepidar as caixas de som. E aí fica um barulho que vai entrando pelos miolos da gente, a ponto de enlouquecer.

As casas germinadas, porém, individuais, eles não percebem isso.
A partir de sexta feira a tarde, já não se pode falar no telefone, não se assiste televisão, não se ouve a música que quer, e sim a que eles querem.

Acham que aqui pode tudo. Não respeitam ninguém.
Sujam, fazem barulho, como se fosse seu último dia de vida.
Não têm limites. Não respeitam ninguém.

Estou cansada.


UP DATE: Hoje dia 17/11, a raiva já passou, já voltou a minha paz, e é dia de festa.
Dia de comemorar o aniversário da tão querida LUMA.
Querida, que Deus lhe dê tudo que desejas. Que te faça feliz, e que continue no presenteando com sua amizade.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O FEIJÃO E O SONHO.

Engraçado você vez ou outra, para e pensar e lembrar dos seus sonhos.
Poder observar, que aquilo que um dia sonhamos para nossas vidas, algumas se realizaram, outras, nunca chegaram perto da realidade.
Alguns sonhos, se tornaram pesadelos. Outros, permaneceram como sonhos.
Alguns sonhos, a realidade muitas vezes dura, se encarregou de mostrar que continuariam como sonhos.
A necessidade do sustento, veio na frente, e a luta pela sobrevivência, sufocou os sonhos.
O sonho de ser feliz para sempre, muitas vezes atropelado pela traição, ficou pelo caminho, e apenas um gosto amargo se eternizou.
Sonhos são sonhos. E a realidade da vida, também é olhar para trás, e lembrar de tudo que sonhou.
Tomara, os seus tenham sido todos realizados.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

DOR E DESESPERO.

Esses último dias, fiquei pensando n as duas famílias afetadas tragicamente pela droga, no Rio de Janeiro.

A história tão divulgada do rapaz que, drogado, matou a namorada, uma jovem de dezoito anos, que estava tentando livra-lo da mesma.
Fiquei imaginando o sofrimento daquele pai, que veio à publico e pediu perdão à familia da jovem morta.

Cheguei a ouvir, a expressão: "Agora é fácil, pedir perdão".
E digo: Não, não é fácil pedir perdão.

Apesar de toda a dor desse pai e desa mãe, que perdeu para sempre sua filha, ainda tão jovem.

Digo, e repito sempre: Nenhum pai, nenhuma mãe, merece o sofrimento de enterrar um filho, principalmente, quando a vida do mesmo lhe é roubada por alguém.

Mas e o pai e a mãe do rapaz? Será que não sofrem?
Eles também perderam seu filho, perderam para as drogas, que veio, e tirou o sossego, e deixou no lugar, apenas o desespero.

Não dá para medir sentimentos, mas na minha opinião, eles estão perdendo muito mais. Perderam a paz de espírito, ao pensar no filho, numa cela de cadeia.
O mesmo filho que criaram e amaram, e amam, está agora lá, à mercê de toda a dor e sofrimento, sem que eles possam protege-lo.
Entre bandidos, pessoas de má índole, pagando por algo, que lhes fugiu totalmente ao controle.

E eu, ainda me pergunto: Até onde, a maldita droga fará vítimas?
Até onde, viver, e enfrentar a modernidade, não nos faz vítimas de nosso próprio viver?

Olhem para seus pequenos, o maior amor de nossas vidas, e, se confiar em Deus, entregue sua vida e seu destino ao Pai.
E, que ele não se canse de nós. Do contrário, estaremos definitivamente perdidos.
Sou solidária à dor desses pais.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A VIDA, NUA E CRUA.

Um texto.
Muito bom, na minha opinião.
Para que já conhece, lembrar.
Para que não conhece, poder conhecer.

O terreiro árido, povoado apenas de terra rachada e espinhos de joá reflete o sol inclemente da manhã. Dentro do barraco de taipa de pilão as crianças brincam no chão de terra. O suor desce pelo rosto e só as moscas teimosas sentem-se confortáveis.

O rincão do norte da Bahia, quase Piauí já tem o nome de Boca do Joá. A fazenda largada pela família do Coronel Justiniano há muito tempo, hoje é habitada apenas pela família do Zé de Enoque. Sertanejo sofrido, rosto marcado, secas sem conta já atravessou. Mulher morrida e dez filhos prá criar.

Maria Justina a mais velha, onze anos. Abaixo dela, uma escadinha. A caçula de ano e meio. Triste vida. Seca. Miséria e fome. Um rádio distante toca uma música de Luis Gonzaga. Deve ser o rádio do carro de Zé Simão. Outro som, por ali não há.

Maria Justa, que é como o pai lhe chama sai no terreiro prá ver de onde vem o som. Um carro velho parado lá distante na entrada da porteira quebrada mostra quem chega. É Zé Simão sim, aquele velho nojento.

A menina apanha uma lata com água suja do barreiro e corre prá dentro. Esconde-se no canto. Não gosta daquele homem. Da última vez que veio ficou bolinando seus peitos. Doeu muito e ele não parava de espremer entre os dedos o bico miúdo. E os olhos, então? E o calor que lhe subiu pelas pernas e foi parar na boca do estômago vazio?.Vazio de fome, de saudades da mãe que se foi há pouco tempo. Ela chorou muito nesse dia. Não entendeu direito a conversa do pai com o Zé Simão. Entendeu só que o vizinho dizia pro pai por preço que outro dia voltava. Não teve coragem de perguntar ao pai do que se tratava. Não entrava em conversa de adulto. Ficou sem saber.

Agora aquele homem nojento estava ali de volta. Ela não sabe o que é, mas sente medo e um negócio estranho quando vê ele se aproximando da entrada da casa. Umas galinhas magricelas correm pelo chão quente e vão se abrigar dentro da casa denunciando a menina que se encolhia acantoada.

--ô de casa? Pergunta o vozeirão do homem que fede a bode na porta

Maria Justa fica quietinha como a querer dizer que não tem ninguém em casa. Mas os irmãos pequenos doidos por novidades correm à porta e já se amontoam junto às pernas do homem que tampa toda a passagem com seu corpo.

Seus olhos assustados de bugre fugidio encontra os do homem ali à frente.

--Não escutou chamar, não sua bugrinha fedorenta? É o homem que fede a bode falando prá ela enquanto corre os olhos pela casa inquiridor.

--Onde está o pai? Volta a perguntar.

A menina assustada se cala, quer correr, quer gritar. Nenhum som sai de sua boca. Travada. Seca.

--Diacho de bugrinha abestada, resmunga o Fedido.

Texto de VALTER FERRAZ