quinta-feira, 19 de março de 2009

SEXO E MATURIDADE

Na maturidade, inúmeras dúvidas já foram sanadas, experiências já foram avaliadas e a oportunidade de se auto-redescobrir torna-se viável. É justamente na idade mais madura que podemos reavaliar nossos próprios conceitos e valores, assumindo novos caminhos e abandonando os ultrapassados.

Pode até dividir, compartilhar suas sensações, mas jamais perder de vista que a vida sexual é responsabilidade sua, somente sua e de seus próprios preconceitos.
Apesar de hoje em dia grande parte do conhecimento poder chegar à maioria da população, ainda encontramos, além de vícios de uma educação repressora em determinadas tradições que inibem a expressão da sexualidade, uma falta de valorização da nossa vida sexual.
Com o avanço da idade há uma tendência a diminuição da função sexual havendo uma queda na freqüência das relações sexuais. Após a menopausa a mulher pode apresentar problemas sexuais como a diminuição da libido, falta de orgasmo, diminuição da lubrificação da vagina e dor durante a relação sexual, distúrbios estes plenamente corrigidos com o uso de medicação apropriada (reposição hormonal). O homem pode apresentar impotência devida a problemas circulatórios e à diminuição da sensibilidade na região do pênis, mas na grande maioria das vezes a impotência se deve a fatores emocionais. A utilização de determinados medicamentos (antihipertensivos, tranqüilizantes, etc ) podem provocar a impotência no homem. O álcool e o fumo também podem diminuir a potência sexual.

A atividade sexual permanece na terceira idade, havendo somente uma diminuição na sua freqüência. O sexo na terceira idade, alem da satisfação física, reafirma a identidade de cada parceiro, demonstrando que cada pessoa pode ser valiosa para a outra.

Junto ao sexo também estão valores muito importantes na terceira idade: a intimidade, a sensação de aconchego, o afeto, o carinho, o amor.
Tanto o homem como a mulher continuam a apreciar as relações sexuais durante a terceira idade. As alterações que ocorrem na mulher (como a secura da vagina, por ex ) ou no homem ( como a diminuição no tempo de ereção) ou a diminuição da fase de excitação para ambos, não são fatores que chegam a prejudicar o prazer sexual. A boa adaptação sexual é o principal fator que determina o prazer sexual.

Achei muito interessante a matéria, embora, claro, há prós e contras, pesquisas são pesquisas, porém cada um sabe de sí. É interessante assuntos assim, porque muitas vezes, a gente vê coisas que desconhecia, e então, acaba por esclarecer dúvidas.
Lí uma frase interessante que diz que: Sexo na maturidade é como fruta madura, mais doce, melhor de saborear.
Mas acho que todos os estudos sobre o assunto, servem apenas e tão sómente de parâmetros, cada um é cada um. Tem coisas que não tem muita explicação, acontecem.
O corpo de cada um de nós, claro que manipulado pela "caixa preta" que é a nossa mente, as vezes torna-se desconhecidos até de nós mesmos.
Na verdade acho que o que determina uma vida mais ativa sexualmente, e até muito mais verdadeira, e gostosa de se viver é ainda livrar se do preconceito. Coisas que enfiaram em nossa cabeça, que sexo é coisa feia, que prazer é coisa de homem e de prostituta. Mulher casada e honesta, não tem tesão, orgasmo, e odeia sexo, só o faz para satisfazer o fogo do puto do marido, e para ter filhos enquanto em idade de procriação.
O que sei é que apesar de todos os perigos, de todas as incertezas, de todos os mistérios que existem, não tem coisa melhor que "virar o zóinho", isso em qualquer idade.
Alguém discorda?


Este texto eu publiquei no meu blog antigo, em 22/09/2006.

Continuo pensando extamente da mesma forma, e achando que a vida sexual na maturidade, é cada vez melhor.
Somos maduros o suficiente para distinguir uma boa relação feita com amor, de uma trepadinha de coelho.

8 comentários:

Sheherazade disse...

Concordo contigo, Aninha. Cada um tem sua própria vivência, seus "grilos" e suas formas de exercer a sexualidade. Não dou muito crédito a pesquisas e estudos sobre o tema exatamente por considerar a subjetividade como o fator preponderante pra nortear nossas ações nesse campo ... Mas concordo principalmente que "virar o zóinho" ainda é a melhor das sensações ... Hehehehehehe!!!

Beijão!

Janaina Amado disse...

Imagina se discordo, Ana. De jeito nenhum, acho o texto ótimo, instrutivo, interessante. Ainda bem que, com a maior informação e as mudanças sociais, os preconceitos sexuais estão caindo, um a um. Acho que as gerações jovens terão menos preconceitos que as nossas. E viva a liberdade!

Anônimo disse...

É verdade, Ana, e, por conta desta maturidade e falta de preconceitos, o que percebo é que muitos homens preferem jovens inexperientes, pois nosso avanço nestas questões o assustam. tens razão ao dizer que "somos maduros o suficiente para distinguir uma boa relação feita com amor, de uma trepadinha de coelho."
beijo, menina

Aninha Pontes disse...

Regina:
Você abe bem do que estou falando né?
E acho sim, que pesquisas só servem para tomarmos base do que estamos fazendo e vivendo.
A realidade de cada um é única.
Um beijo.

Janaína:
Isso mesmo, ainda bem que as próximas gerações não terão a culpa que tivemos.
Isso com certeza, em muitos momentos nos deixou confusa.
Mas, mudamos. Felizmente. E gosto dessa mudança.
Um beijo.

Denise querida:
Acho que a melhor coisa que conquistamos foi a maturida. Com ela, ficamos muito mais "donas" de nossas atitudes, de nossas vontades, do que queremos.
E sabemos o que queremos.
Talvez isso os assuste realmente, mas sei que isso os cativa também.
Não troco hoje a minha maneira de ser, pelo meu jeito de trinta anos atrás. E naquele tempo, o físico provocava muito mais desejo, mas hoje sou muito melhor.
Beijos querida.

Fernanda disse...

Bom dia Aninha,
obrigada pela visita e comentário no meu blogue.

Concordo totalmente com o seu post; a experiência é sempre uma mais-valia que temos do nosso lado!
Quanto aos preconceitos sexuais, creio que as novas gerações já não são afectadas por eles. Vejo até um certo perigo de passarmos de 8 para 80, entende?!
A vida sexual começa cada vez mais cedo, quase na infância, e há uma promiscuidade confundida como modernidade e liberdade. Para mim a sexualidade é sagrada quando há Amor; isso sim é ser livre.

Beijinhos.

Blog do Beagle disse...

Falou, Dona Aninha Pontes! Desejo todos temos e satisfazer esses desejos é uma das delicias da vida. Não fundir e não confundir sexo com amor, certo? Bjkª. Elza

Aninha Pontes disse...

Fernanda querida
Eu que agradeço sua visita.
Mas você tem razão, eu também me preocupo com a promiscuidade, extamente pelos motivos citados por vc.
A sexualidade hoje começa cedo demais, sem que haja uma educação para isso.
Os jovens vão pelas descobertas, e nem sempre elas são saudáveis.
Falta a responsabilidade. Agora a falta de preconceito é positiva. Acredito que eles não sofrerão, o que muitos de minha geração sofreu.
Um beijo menina, volte sempre.

Elzinha
É isso aí menina, aproveitar, viver e ser feliz.
Um beijo

Adelino disse...

Ana, concordo com tudo, porém acho que as atuais e futuras gerações estão e estarão ainda um tanto confusas.
Quanto a pesquisas elas refletem uma média dos pesquisados. Não é bom deixar-se levar pelos seus resultados. Cada caso é um caso ou cada dois casos são dois casos de pessoas que muitas vezes sentem e pensam da mesma maneira.
Um beijo. Feliz semana.